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A pesca maravilhosa
A pesca maravilhosa

Lc 5.5 e Gn 1.20

 

E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede.

E disse Deus: Produzam as águas abundantemente répteis de alma vivente; e voem as aves sobre a face da expansão dos céus.

A fama de Jesus

Corriam por todos os lados os relatos de Seus feitos, inclusive por Cafarnaum, palco de Seus maiores milagres. Esta importante cidade da época era o local onde morava Pedro e onde ele tinha seus negócios relativos à pesca, sua profissão.

Neste lugar Jesus milagrosamente curou a infecção que tomava conta do corpo da sogra de Pedro, resultando em uma febre que lhe acamava.

No versículo 40 do capítulo 4 do evangelho de Lucas somos informados que muitos enfermos e endemoninhados eram trazidos a Ele, que os curava e os libertava.

No verso 42 do mesmo capítulo lemos que passou a noite toda curando e libertando os que lhe eram trazidos.

No inicio do capítulo 5 Jesus está junto ao lago de Genesaré, que é também chamado de mar da Galiléia ou mar de Tiberíades em outras passagens bíblicas e a multidão o apertava para ouvir a palavra que trazia alívio para suas almas.

Quando preparava esta mensagem, estudava sobre este lago e sobre ele os historiadores informam que naquela época havia mais de vinte e duas espécies diferentes de peixes. Ele era, e ainda é, uma rica fonte de pescado de água doce para a nação de Israel.

Naquele dia, na margem havia dois barcos vazios e os pescadores lavavam suas redes após uma pescaria infrutífera.

Jesus, então, entra no barco de Simão e pede que ele se afaste um pouco da margem e de lá ensinava a multidão que dantes o apertava na praia.

Após o fracasso, lavavam as redes.

Todo pescador deixa seu material preparado para a próxima tentativa. Essa é a tarefa mínima de um profissional mesmo diante da frustração da pesca mal sucedida.

Só lavam as redes para a próxima tentativa quem tem esperança de usá-las novamente. Jesus viu isso.

Foi ruim hoje irmão? Não desista. Jesus vê isso. Ele está vendo. Amanhã será melhor. Creia.

Jesus virá ate seu barco. E quando Ele vir receba-o. Deixei-o subir a bordo. Ele vai pedir para usar o seu barco. Mesmo cansado, não desista. Lute contra o desânimo.

Se Ele está no seu barco as coisas agora têm que dar certo. Aleluia.

Lembre-se:

Primeiro Ele vai te usar para abençoar a outros e depois Ele vai cuidar da sua pescaria.

Em Mateus 6.25-34 lemos:

“Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário? Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas? E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura? E, quanto ao vestuário, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam; E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé? Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? (Porque todas estas coisas os gentios procuram). De certo vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas; Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal”.

 

Muitos pregadores triunfalistas, ou desinformados, interpretam esse texto de forma distorcida dizendo que se buscarmos primeiro o reino de Deus, todas as coisas nos serão acrescentadas. Mas na realidade Jesus não diz isso.

O texto é claro quando o Mestre nos adverte que nenhum de nós deve ficar aflito pelo alimento cotidiano (pelo que haveis de comer”), ou pelo suprimento de água (“pelo que haveis de beber”), ou por nossas roupas (“pelo que haveis de vestir”), ou pelo nosso crescimento (“E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura?”).

Então Jesus dá um conselho imperativo: “mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”.

Veja: “todas estas coisas”.

Que coisas?

As coisas que Ele afirma serem a razão de nossas aflições: o comer, o beber, o vestir e o crescimento perfeito. Essas coisas nos serão acrescentadas.

Entendo que nossos anseios por coisas materiais são na verdade motivados pelo desejo do bem estar; e que comer, beber e vestir são necessidades básicas para vida (crescer), mas o atendimento dessas necessidades, e tudo mais que precisemos fazer para alcançá-las, não podem e não devem ser o objetivo da vida, mas os meios para a vida.

Jesus nos ensina na oração modelo, se é que podemos chamá-la assim, que devemos pedir ao Pai que “o pão nosso de cada dia nos dê hoje”, e amanhã oremos novamente assim e Ele mostrará o seu cuidado por nós a cada dia. Essa total dependência é que glorifica Seu nome.

Quero fazer aqui uma ressalva. Não estou afirmando que devemos cruzar os braços e ficar esperando as coisas caírem dos Céus. Em absoluto. Não é isso.

Para explicar o que penso quero repetir a dissertação do Pr. Miles Monroe sobre a afirmação de Paulo de que somos embaixadores de Cristo: “Embaixador representa um país que não é o país onde ele reside. Logo, o Governo que o embaixador representa se encarregará de suprir todas as necessidades legítimas de Sua embaixada”.

Mas veja, embaixada legítima é aquela que cumpre as diretrizes do reino que representa. Que busca os interesses do reino e a sua justiça.

Permita-me propor uma reflexão: Que reino sua casa, ou seja, sua embaixada representa?

Com relação ao suprimento das necessidades humanas o apostolo Pedro afirma em sua primeira epístola, no capítulo 5, verso 7: “Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós”.

 

É... parece que o Pedro da epístola é bem diferente do Pedro do evangelho. Não é?

Jesus manda que eles remem para o meio do mar da Galiléia.

Se outros foram abençoados depois de ouvirem as palavras de Jesus usando o barco de Pedro, agora era a vez do dono do barco ser abençoado.

Os discípulos tinham duas opções: ir para o meio do mar ou voltar para a praia, afinal estavam cansados por tentar pescar a noite toda.

Voce entende porque às vezes não recebemos as bênçãos?

Andamos com Jesus, Ele nos usa para abençoar a outros, mas quando chega a hora de sermos abençoados escolhemos voltar para a praia ao invés de encarar o desafio do mar.

Antes de continuar, quero que voce se lembre do cântico:

            Lance sua rede ao mar, creia na Palavra de Deus,

            Sinais e maravilhas Ele hoje vai fazer.

            Lance sua rede ao mar, creia na Palavra de Deus,

            Tudo é possível ao crê.

 

Nesta hora os milagres começam a acontecer.

Pedro creu não só porque era Jesus falando, mas ele teve fé (e fé está além da crença) porque entendeu que era Deus Filho (o Cristo) lhe mandando lançar a rede. Aleluia.

Três milagres acontecem a partir do verso 5 de Lucas 5.

1- Sobre a Tua palavra.

Em Gn 1:20, lemos: “E disse Deus: Produzam as águas abundantemente répteis de alma vivente; e voem as aves sobre a face da expansão dos céus”.

Pedro creu que Jesus é o verbo, é a palavra da criação e mesmo que não houvesse peixe, Ele traria mais uma vez a existência aquilo que não existia. A palavra de Jesus criaria peixe.

Por isso Pedro disse que havia tentado pescar a noite toda e não havia pescado nada, mas sobre a palavra de Jesus ele lançaria a rede.

Entenda isso:

Sobre” a palavra. “Em cima” da palavra. Primeiro a palavra da criação, depois sobre ela a rede de pesca, pois a palavra criaria peixe, ou melhor, peixes.

Talvez voce me diga, “ — Ah, mas essa expressão só é encontrada na versão Fiel de João Ferreira de Almeida”; porém foi nessa versão que Deus quis me fazer entender que Ele pode todas as coisas.

Creia que Jesus pode fazer o mesmo em sua vida. Trazendo a existência o que não existe. Por sua causa, por causa da sua família, de seus filhos. Mas creia, creia.

Acredite que Ele é o verbo da criação (“Haja”) usado por Deus no princípio de todas as coisas como disse João:Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez”.

2-  As rede se rompiam

Os barcos de pesca daquela época tinham entre 10 a 15 metros, em alguns casos chegavam a 20 metros. Nenhum pescador saia para pescar, e com apenas um lançamento de rede enchia o barco. Eram barcos para pescaria longa, pois se localizassem o ajuntamento de peixes, não deveriam voltar ao porto para descarregar e ir novamente ao mar para pesca. Isso poderia implicar na perda da posição do cardume.

Eles lançaram a rede e ao puxá-la perceberam que estava cheia, de modo que ela quase se rompia.

Aqui cabe então uma pergunta: O que aconteceu com a rede?

Eles puxavam e vinham peixes, tiravam os peixes da rede e colocavam no convés, continuavam puxando e peixes vindo, de forma que o barco se encheu. Então chamaram um barco vizinho e esse também foi sendo cheio, de tal modo, diz a Escritura, que os dois barcos quase iam a pique.

Que milagre maravilhoso.

Talvez voce tenha lido essa passagem e nunca tenha se dado conta do tamanho do milagre, mas veja:

Será que a rede cresceu à medida que o primeiro barco foi sendo cheio?

E quando o primeiro barco estava cheio, até encher o segundo, o que aconteceu com a rede? Ela continuou crescendo?

É claro que são conjecturas minhas, mas uma grande lição podemos tirar daqui.

Deus pode te abençoar de tal forma que suas bênçãos atinjam outras pessoas, Aleluia, seus familiares, seus amigos, seus irmãos, a sociedade em que voce está inserido, sua escola, seu trabalho. Deus pode fazer infinitamente mais do que pedimos ou pensamos.

3-  Os barcos quase afundavam

Deus se encarregou de encher os barcos, logo não deixaria que a benção se tornasse uma vergonha.

Se havia um peso que, na mais remota possibilidade, quase os afundava, Deus colocou Sua mão “sob” o barco e os sustentou até a praia, porque “a benção do Senhor é que enriquece e não acrescenta dores” (Pv 10.22).

Quando o favor de Deus for completo em sua vida, saiba, “aos seus anjos dará ordem a teu respeito para te guardarem em todos os teus caminhos. Eles te sustentarão nas suas, para que não tropeces com teu pé em pedra” (Sl 91.11-12).

A atitude de Pedro após o milagre.

Pedro imediatamente entendendo que estava diante de um grande demonstrar do poder criador do Verbo de Deus, se prostrou e o adorou.

Esse foi, sem dúvida alguma, o maior reconhecimento da divindade de Jesus por parte do discípulo, prostrar-se e o adorar.

Se voce acha que tem motivo suficiente para adorá-lo, faça isso agora, antes de continuar lendo este capítulo. Amém.

Se a sua vida está sem forma e vazia, um caos, um abismo de trevas absolutas, o Espírito Santo é especialista em colocar ordem no caos.

Deus usará o Verbo, e o Espírito trará luz a sua vida. Haverá firmamento para voce pisar. Sua vida será produtiva, nascerão frutos. Voce terá todas, eu disse todas, as suas necessidades supridas a partir da palavra da criação.

Sabe por quê?

Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas? (Mt 6.26)

Em nome de Jesus. Amém.